quarta-feira, novembro 29, 2006

Vícios e Virtudes

Não, não, piadinhas a parte pois não vou colocar aqui a letra da musiquinha do Charlie Brown Jr., vou falar sobre uma virtude e a falta dela o que em alguns casos, torna-se um vício.
A virtude em questão é a inteligência prática. Minha irmã quando quer saber de alguma coisa dessas de utilidade duvidosa já vem lá do cafofo berrando: Helopédia, o que que é Ipod??? Helopédia porque eu sou cheia de informações mas pras coisas banais, nasci loira e não tem quem me tire o título.
Não vou me apegar aos exemplos normais porque todo mundo que me conhece já me viu com cara de sonsa depois de duas horas que me contaram uma piada e só entender quando explicam ou desenham, então vou ao fato que motivou este testemunho de mim mesma.
Nestes últimos dias é sabido que as manhãs e tardes são queeeentes e os entardeceres e noites, chuvosos, correto? Aí eu fui ao Museu da Língua Portuguesa com a Ná ver a exposição do Guimarães que se eu não fosse ia ter um treco. O museu é do lado da estação da Luz, então fomos de metrô, mas a pessoa desprovida de inteligência prática e pele funcional foi de calça jeans.
Passei o dia bem, com calor, mas bem... cheguei em casa, fui pro coral mas resolvi por uma saia pra ir pro coral... aí foi piorando, piorando, resultado, fiquei com as pernas pro alto desde então e bem agora vou parar de escrever pra poder me bezuntar inteira de pomadinha mágica pra ver se amanhã eu consigo vestir alguma coisa... O ministério da saúde adverte: mães com filhos desprovidos de inteligência prática e pele funcional devem escolher as roupas deles com uma noite de antecedência.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Mundo cruel

Sim sim, o mundo é cruel. Ontem eu tive um dia lindo, tudo o que podia dar certo deu e com o plus a mais de uma amiga honrada, 5 partidas de bilhar das quais eu perdi 4, mas o treino foi ótimo. Aliás 4 é um número que eu acredito ter um poder sobre mim, depois explico.
Continuando, hoje tudo seguiu da mesma forma, fui na entrevista, cheguei na hora certa, meu carro zumbiu mas não parou, me saí acho eu super bem, excelentes notas na faculdade, minhas filhas mais lindas do que nunca. Tudo tão lindo que não podia ser tão certo.
Aí como eu comecei a minha dieta de engorda (aliás ontem fui no rodízio de pizza e comi até não caber mais) fui me pesar... da última vez tinha ganhado 4 quilos o que me deixava muito feliz... aí, não mais que de repente olho na balança, desço, subo de novo, esfrego os olhos, sim, tudo de volta a estaca zero, fica tudo igual, normal. Não, normal o c....... quero meus 4 quilos de volta... to furada, por um acaso??? Que saco... e não venham me dizer que a minha dor de barriga é psicossomática porque tudo ou bem próximo de tudo está mais do que certo nesta minha vidinha linda onde quase tudo tem saído como eu quero. Alguém vende 4 quilos? Agora vou eu pra todos os médicos dessa vida, enquanto isso tomo canja e limonada com maizena. Mas nada me abala. Não vou mais praguejar que é melhor né?

sábado, novembro 18, 2006

Windows

Cheguei a uma conclusão depois de um período tão cheio de... enfim. Sim, eu sou que nem o Windows, sabe por quê? Sou multi tarefas. Mil coisas ao mesmo tempo. Multimídia. Mas assim como o windows de vez em quando dá uma travada. Às vezes só um programa (não estou me referindo ao meio de vida porque isso só depois que jogar sinuca profissionalmente falhar) e é só fechar, mas perde tuuuudo o que tinha feito. Mas de vez em quando trava tudo e o único jeito é reiniciar. Aí perde o que fez, mas salva o que veio antes.
Pra dizer a verdade da última vez travou tudo mas eu estou recuperando os arquivos importantes e agora tem algumas travaçõezinhas, mas não tinha feito nada mesmo.
Não eu não estou louca! Ainda que não me importe de sê-la, bem agora sinto que tenho a sanidade do jeitinho que eu queria que ela estivesse!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Lichias

Acho que peguei pesado no último post e estou ficando muito chata.
A semana foi um porre, talvez a semana mais cansativa do ano. Milhões de aulas e trabalhos e reuniões e iniciações e fuscas quebrados, enfim tudo aquilo que poderia acontecer normalmente, mas num período tão pequeno é um saco.
Depois de uma aula chatíssima de coisas pequenas (como todas as outras) Chego em casa e o que eu encontro? Um pote de lichias. Tem coisa melhor? Sentei, sorri para a minha mãe e fui comendo devagarinho, comendo uma, meia hora depois outra e guardando o resto para comer amanhã e depois, para durar mais. Me lembrei do meu moço dos olhos azuis.
Quando o conheci, ele era muito pequeno e lindo. Me apaixonei. Aos quinze, resolvi que ia namorá-lo. Ele, com treze anos e 1,80, mais bonito do que nunca. Nos agarramos loucamente por uns 3 meses. Depois por um motivo qualquer desses da vida, me irritei, acabei tudo e resolvi postegar. Postergar, deixar ele crescer, virar quem eu queria que ela virasse.
Mas ele não virou, numa férias de julho ele não voltou mais. Deixei para curtir devagarinho, como fazia com os algodões-doce da minha infância e como estava fazendo com as Lichias...
Parei e comi todas elas, curtindo cada uma, mas não quis guardar para que ficassem mais maduras e mais doces. Comi como elas eram, talvez elas não virassem o que eu queria. Elas estavam tão boas mesmo.

Imobilismo

De volta a insensatez!!!!
De volta a essa maluquice que é tentar abrir os olhos... Voltar a ser uma aberração.
Hoje estou cansada do imobilismo mundial. Não daqueles que a gente já sabe que são mesmo. Eu estou é de saco cheio dos mobilizados. Daquele povo que fala em socialismo, em liberdade, e quem sabe até em revolução (não a francesa, é claro, mas no fim é quase isso). Mas o que eu acho mais engraçado é o povo falando sobre igualdade. Enchem a boca para igualdade de classe, de gênero, de número e grau. Porém, logo qualquer movimento começa a crescer e dai começam os paus, os gritos, os xingamentos velados e não velados.
Lutazinha por qualquer poder que seja, mesmo que seja para dominar 5 imbecis que não sabem do que estão falando. Estou de saco cheio de estratégias e táticas... porém, quando é para por a mão no gelo ou para visitar um "assentamentozinho" todo mundo é o "cérebro" do operação.
Quer saber, eu não acredito em cérebros, não nesses líderes de mesa de bar, não nesse povo que diz que luta pela igualdade mas basta discordar em algo que te barram e te isolam.
Estou numa posição de observadora, sou uma imobilizada talvez. Mas me mobilizar para entrar num grupo que acha que éstamos as portas da revolução ou outro que não possam de um bando de hipócritas ou ingênuos que mais buscam liderar acéfalos do que meter a mão na massa, não quero não.
Desculpa minha fada, minha volta não era para ser assim, mas é que hoje muita coisa me irritou.

segunda-feira, novembro 13, 2006

De novo

Sim, esta proposta já foi feita, mas quando o nível de álcool no sangue é alto as coisas não são o que parecem, desta forma, eu ainda sóbria volto a convocar publicamente a minha única e exclusiva parceira de histórias, poesias, discussões, textos que não levam a nada, enfim, a única pessoa com a qual já ousei dividir um blog ao retorno. Volte, voltemos... é tão bom dividir a cegueira e a aberração com mais alguém. E aproveitando que estou piegas, andemos novamente de mãos dadas pelas veredas da insensatez! Topas??